quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Em busca da felicidade

Em busca da felicidade
Nós todos estamos correndo
Uns jogam fora o que tem
Outors acabam perdendo
A felicidade completa
Só em DEUS que nós podemos

Felicidade sincera
Não tem jeito de comprar
Andando só com mentira
Não podemos segurar
É com muita humildade
E sabendo respeitar

A felicidade que eu falo
Não se compra, nem se vende
Não precisa muita coisa
Nem de muito dinheiro depende
É só amar de verdade
Quando a gente se entende

A felicidade perdida
Não adianta lamentar
Não corra muito depressa
Que talvez vá se cansar
Se ela voltar novamente
De um jeito segurar

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Malvada saudade

Quem é que não sente saudade de alguém
Saudade da casa onde a gente morava
Saudade do lago onde a gente pescava
Saudade da escola onde a gente estudava
Saudade da infância que longe ficou
E o carro de boi, que nunca mais rodou
E a morena ingrata que me abandonou
Pra sentir saudade não tem hora marcada
É de dia, de noite, é de madrugada
Danada da saudade, fica no peito guardada.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Carta a um filho...

Filho querido, agora estou escrevendo
Lágrimas dos olhos descendo
Até o lenço já molhou
Peço a DEUS que abra seu coração
Leia com muita atenção
O que em nossa vida já passou

Você disse que seu pai já sugou
Tudo o que você trabalhou
Veja o que você está falando
Em dias passados, em um churrasco de família
Onde só corria alegria
Lá estava você me acusando

Meu coração bate dentro do peito
Só queria ter o direito de você não interferir
Você fala que sou um velho ultrapassado
Que não enxergo um palmo do lado
Mas me deixe decidir

Eu sou velho, é mais que a realidade
Em busca da felicidade, custe ela o que custar
O meu caminho pode estar cheio de espinhos
Mas nenhum vai te machucar

Eu nunca contei vantagem
Nessa minha humildade
Nada pra trás deixei ficar
Dessas palavras quero retorno
Não me chamando de corno
Para poder te abraçar

Não sou poeta
Escrevo com o coração
Queria sua atenção
Me deixe viver em paz
Eu só queria que você me respeitasse
Para viver bem é uma arte
Que nós temos que aprender

Meu perfil de vida você já sabe
Que é amor, perdão, compreensão
Humildade, perseverança
Pense bem em tudo isso
Não quero ser professor
Esta não foi minha intenção

DEUS há de guiar sua mente

Desejo uma boa viagem
Sempre paguei o mal com bem.

domingo, 11 de setembro de 2011

Sofrendo por amor

Parece que meu destino
É sofrer sempre assim
Amando loucamente
Quem nunca gostou de mim
Sempre me desprezando
E eu amando mesmo assim

Posso dizer a verdade
Sou o "rei dos sofredor"
Desde minha adolescência
Sempre sofri por amor
Agora já estou velho
E sofrendo ainda estou

Não tem remédio
Para uma doença assim
Só existe uma mulher
Que longe está de mim
Se ela viesse agora
Minha doença teria fim

Eu tenho que aceitar
O que o destino traçou
Viver com quem me ama
E nunca me desprezou
A minha missão agora
É cuidar bem desse amor.

domingo, 24 de julho de 2011

Vencido pela Saudade

Nesta estrada da vida
que estamos percorrendo,
todos tem uma saudade
de histórias que já vivemos.
Eu também tenho saudades
de um amor que estou perdendo.


Nesta estrada passageira
desse sempre vai-e-vem,
A saudade está presente
sempre lembrando de alguém.
Lembrando de nossa infância 
que nunca mais volta tem.


Em minha estrada percorrida
muitos obstáculos encontrei,
sempre em minha humildade
de todos eu me livrei.
Mas a malvada saudade
pra ela eu me entreguei.

domingo, 3 de julho de 2011

Coração Dividido

Porque sou triste
Pra vocês eu vou contar,
Eu amo duas mulher
Nenhuma queiro deixar.
A tristeza é tão grande
tem hora que pego a chorar.


A mais nova conheci
eu não podia prever
com palavras sinceras
meu coração foi prender.
Agora por causa dela
no mundo vivo a sofrer.


O amor da mais antiga
no meu peito fez morada,
eu não posso viver sem 
o amor desta danada.
Agora vivo sofrendo
pelas duas apaixonadas.


Como eu posso viver
com duas mulher me amando,
quando uma está feliz 
a outra fica chorando.
Como eu posso fazer
para as duas estar conciliando.


Por causa dos dois amor
como posso viver,
Eu não queria fazer 
Nenhuma delas sofrer,
por isso vivo lutando
para as duas me entender.


Como não consegui
Fazer as duas se entender,
tive que deixar uma
pra tentar resolver.
A mais antiga me deixou,
sem eu mesmo merecer.


O amor da mais antiga
sem piedade me deixou,
agora tenho a mais nova
que comigo sempre ficou.
Tenho que cuidar bem dela
pra não perder também este amor.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Rosalina - A Origem

História da Rosalina
É pura realidade,
foi em minha adolescência
que vivi esta passagem.
Conheci o primeiro amor
com doze anos de idade.


O nosso primeiro encontro
foi na festa da cidade,
com a minha timidez
eu tremia de ansiedade.
O nosso primeiro beijo
marcou um amor de verdade.


O tempo ia passando
o nosso amor só aumentava.
Ela tinha mais idade
mas isso não me importava.
Só importava o amor
que nossa vida marcava.


Naquele tempo antigo
o preconceito existia,
O que a familia mandasse
os mais novo obedecia.
Por ela ter mais idade
nosso amor não podia.


Depois do acontecido
que o destino preparo,
acabou nossa alegria
nosso mundo desabou.
E um amor que era para sempre
nesse dia terminou.


Ela também me amava,
sofrendo muito ficou,
seus pais sem piedade
um casamento lhe arrumo,
um fazendeiro seu vizinho
dela se aproximou.


Para chegar o casamento
demorou menos de um mês,
a igreja lotada,
lá por perto fiquei,
vendo terminar meu sonho
e a jura que nois fez.


Um amor de verdade
não é fácil de acabar,
ela foi morar com ele
levando a vida a penar.
Sabendo que nosso amor
nunca mais ia voltar.


Essa história é verdadeira
agora que fui contar,
quantos anos se passaram
na memória do passado
bem guardada ela está
e a cicatriz que ficou
é difícil de apagar.

terça-feira, 5 de abril de 2011

A sua falta

Depois que você foi embora
aqui fico sofrendo,
como que posso viver
do jeito que estou vivendo,
por todo lugar que olho
parece que estou te vendo.
Mas longe de mim está
e sei que estás sofrendo.


Esta noite chorei tanto
tenho até vergonha de falar,
meus olhos encheram de lágrimas 
não consegui segurar.
Fiquei a sofrer calado
sem poder nada falar.
Pensamento em você
como será que está.


Quando se perde um amor
a gente fica a sofrer,
por outro em seu lugar
nunca que vai resolver
o coração de quem ama 
nunca vai esquecer.
É sofrimento em dobro
sem ter o que fazer.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Do outro lado do rio

Eu moro pra cá
meu bem mora pra lá
o rio é muito largo
e não tem jeito de eu passar.


Cortei um pau
e fiz uma pinguela
assim posso ir todo dia na casa dela.


Mas veio a chuva
e a pinguela levou,
e a gora não tem jeito de eu ver o meu amor.


Arrumei um jeitinho 
fui falar com o pai dela
e agora vou ficar morando na casa dela.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Caminhoneiro Solitário

Ainda era madrugada
tinha que pegar a estrada,
mais uma carga entregar.
O despertador tocava,
eu nos braços da amada,
tinha de me levantar.


A luz do quarto acendia
sua beleza eu via.
Ficava a me deslumbrar.
O que nós tinhamos começado,
tivemos de deixar de lado
não podia me atrasar.


Seu perfume eu sentia
a cada curva que eu fazia
sempre com muita atenção.
Só pensava na amada
que na cama ainda estava
pensando nesta paixão.


Com o ronco do motor
eu pensava em meu amor
que mais longe ia ficando.
Não podia vacilar,
tinha hora pra chegar
e a estrada não ajudando.


Cheguei adiantado 
estava tudo apagado,
tive de esperar.
Tinha de fazer a descarga,
voltar logo pra casa
pra meu amor encontrar.


Mais uma missão cumprida
nessa profissão sofrida,
contudo a carga entreguei.
Pra casa ia voltado
ela estava me esperando,
pros teus braços retornei!

Amigo de verdade

Amigo de verdade,
nunca trai uma amizade.
Agora quero contar,
amigo não é de botequim
o seu nome é Chapolin
nele posso acreditar.


Esse amigo tem um irmão 
Que mora lá em Barão
sua história vou contar.
Ele é caminhoneiro,
do apelido Tropeiro,
de sua origem herdar.


Como é bom ter um abrigo,
contar com um grande amigo
poder desabafar.
Esse amigo tem história,
vou começar agora
sua tragetória contar.


Uma linda história de vida
na sua familia querida
tem alguém a se destacar,
sei que tem alguém
que ele quer muito bem
É sua rainha do lar!


Estou contando sua história,
ele mesmo que pediu.
Não sei muito a seu respeito,
sei que é pessoa de bril.
Com muita dignidade
este é o seu perfil.


Pra falar de um grande amigo
mexe com o coração,
ele sempre está disposto
a abrir a sua mão,
ajudando quem precisa
com muita satisfação.


Vou terminar esses versos 
falando de seu irmão
José Luiz é seu nome
Caminhoneiro dos bons
E tropeiro traz no sangue 
herdeiro da geração.

"Versos dedicados a meus amigos José Luiz e Chapolin"

segunda-feira, 14 de março de 2011

Espinho Cravado

Rancho triste,
é tão triste e abandonado
recordando o passado,
depois que ela se mudou.
Ranchinho tiste
ele é triste de saudade,
daquela felicidade
que no rancho ela deixou.

Recordo das manhãs de primavera
Onde eu passeava com ela
lá perto do ribeirão.
Até a natureza parece que sabia
Vendo nossa alegria
onde tudo era tão bom.

Hoje no ranchinho
não existe alegria
onde com ela eu vivia,
tudo por aqui mudou.
Até a roseira que ela plantou com carinho
hoje resta só o espinho
que em meu peito se cravou.

E o espinho no meu peito está cravado
ninguém arranca o danado
só ela pode tirar
Hoje choro de tristeza,
arrependido, pedindo pra ela abrigo,
pra que a nois possa voltar.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Chofer de Caminhão

Já escrevi muita história
Mas está ainda não.
É a minha trajetória
sobre a minha profissão
que sempre exerci
com muita dedicação
Muita estrada eu rodei
Por esse imenso rincão.


Quando comecei
nem asfalto se sonhava
a estrada era de terra
onde a gente transitava
O transporte perigoso
no tambor se carregava
Que trago sempre na lembrança 
dos velhos amigos de estrada.


A presa não existia
as estradas esboraquiadas
se precisava de ajuda
logo se encontrava
telefone não se tinha
nem restaurante de estrada
a gente só comia
nas pensões que se encontrava.


Hoje tenho saudades
dos companheiros de estrada
ladrão não existia
carga ninguém roubava.
Dormia em qualquer lugar
quando o caminhão atolava
No outro dia seguia viagem 
ajuda nunca faltava.


Os estradeiros da época
o país todo esqueceu
hoje ninguém mais se lembra
do famoso Alfa Romeo
Que na construção de Brasília
Muita ajuda nos deu.
No Planalto Central tudo isso aconteceu.


Na época tudo mudava
eu de lá também mudei
na cidade de São Paulo
na capital eu cheguei.
Sempre na minha  humildade
muito por lá trabalhei.
E com muito sacrifício
meu caminhão comprei.


Na capital paulistana 
muita riqueza transportei
no bairro de Santo Amaro
numa empresa agreguei.
Transportando o progresso
muitos anos lá fiquei.
Sempre com muita honestidade
nos lugares onde passei.


Os filhos foram crescendo
queria ver estudar
Sempre paguei a escola
para vê-los se formar.
Mas o destino não quis
queriam trabalhar
a profissão do pai 
quiseram continuar.


Veja como é o destino
desse simples cidadão
Hoje sou um veterano
da honrosa profissão.
Os filhos estão na estrada
para dar continuação
hoje são carreteiros
e eu chofer de caminhão.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Velho Pescador

Eu vou contar uma história
que comigo está se passando.
História de uma menina
que já está me balançando
a gente se conheceu
eu estava viajando

Na estrada de Riversul
Foi que a gente se encontrou,
Me pediu uma carona
do meu lado se sentou.
Ia pescar tilapia
na fazenda do Bergo.

Quando chegou na fazenda
do meu caminhão desceu.
Eu olhei nos olhos dela
meu coração inté tremeu.
Será que convido ela
pra pescar no sitio meu?

Fui falando pra ela
com meu jeito caipira
lá tem uma lagoa boa
se pega muita traíra
e a tarde a sombra é boa
debaixo da guaivira.

Depois que a convidei
quase me arrependi
Olhei bem pra ela
nenhuma beleza eu vi
E ainda falava na giria
com isso me entristeci.

Larguemo o asfalto
entremo no estradão
a poeira era tão grande
atrapalhava até a visão.
Eu só pensava no peixe
que tava ao meu lado no caminhão.

Entramos lá em casa
me deu um arrepio.
Será que o veio aguenta
tirar o peixão do rio.
A pescaria começo
muito antes de chegar no rio.

Botei a mão nela
se arrepiou todinha
será que o veio aguenta
apagar o fogo da menina.
Só que daí pra frente
a história foi toda minha.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Ranchinho Abandonado

Eu vou contar uma história
que comigo aconteceu.
História de um grande amor,
que meu coração viveu.


Conheci uma cabocla
no meu rancho veio morar,
nosso amor era tão grande,
pensei que nunca ia acabar.


A vida era tão bela
no rancho que a gente vivia.
Eu só pensava no amor
que nunca acabaria.


Eu vivia tão contente
em nosso humilde ranchinho,
a vida era cor de rosa
de tanto amor e carinho.


O tempo foi passando
meu mundo desabou,
Ela se foi pra cidade
e meu rancho abandonou.


O rancho ficou tão triste
depois que ela mudou,
os pássaros nem cantam
na árvore que ela plantou.


Esse é o final de um amor
que em minha vida passou.
De uma história tão linda
só a saudade restou.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Paulistinha Afamado

Eu recebi uma carta,
veio de Três Corações
lá do estado de Minas
da fazenda do Simão
pra montar num burro bravo
que ainda não encontro pião.


Saí de madrugada
na minha besta tordia
cortando a longa estrada
no meio da serrania,
eu cheguei lá na fazenda
eram quase meio dia


A festa tava animada
o povo tava esperando
vi uma cabocla linda 
que o lenço tava abanando
bem alto ela gritou:
_Paulistinha tá chegando


O povo só gritava 
o nome de Paulistinha
Esse burro é perigoso
não tem pião que pare em cima.
Escutando essas palavras 
dobrava a coragem minha.


A filha do fazendeiro
bem alto ela gritou:
_ Pode montar sussegado,
por você reza eu vo,
se for vitorioso lindo presente lhe dou.


Montei logo no bruto
que pulou pra todo lado
mas parou na minha espora
ele já estava quebrado
o povo me deu o nome
de Paulistinha Afamado.


Quando foi no fim da festa
a morena me chamou:
_ Entre aqui na minha casa
o presente se ganhou
vou falar lá pros meus pais 
que meu amor já conquisto.


Eu falei com a cabocla
tá na hora de ir andando
não posso te levar
minha vida é viajando.
Por todo lugar que passo
a saudade vou deixando.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Viola de Pinho

Com uma viola de pinho
dentro deste ranchinho 
bem no centro do sertão.
Quando vai morrendo o dia
naquelas matas sombrias
só ouve a voz da ilusão.


Quando rompe a madrugada
Canta o galo na toada 
na comeira do paió.
Se esculta lá no cerrado
o cantar apaixonado 
do Chitan e Xororó.


Canta também as arapongas
naquelas campinas longas
a gente sente paixão.
O caboclo apaixonado
na viola faz um pontiado 
pra alegrar seu coração.


Quando rompe a madrugada
canta toda as passaradas
principiando um barulhão.
O caboclo faz uma prece
para Deus ele oferece
pra que proteja o sertão.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Loucura de amar

Uma me mandou embora
a outra não quer voltar
agora vivo sozinho
neste mundo a penar,
Quem quer muito tudo perde
Nem sempre pode ganhar
Mas a vida é muito boa 
Não vou parar de lutar.


Não tem vitória sem luta
Isso falo à vocês
Por causa de uma mulher 
Muita loucura já fez
Meu coração coitado 
muito já machuquei
Mas continuo amando
nunca desanimei.


Sempre falei a verdade
mentira não vou contar
um dia a gente perde
no outro pode ganhar.
O amor também é um jogo
Difícil de se acertar.
Quando acerta de verdade 
Nunca mais pode deixar.

sábado, 29 de janeiro de 2011

Porteira velha

Porteira velha abandonada
quantas vezes veio abrir
agora só resta saudade
que ela deixou por aqui
Parece que a velha porteira
ficou mais difícil de abrir


Quando passo na estrada
Sempre fico a recordar
Vinha depressa abrir a porteira
Para eu poder passar
Nós decíamos para casa
para a gente se amar


Agora dessa porteira
Bem longe quero passar
Me bate a lembrança dela
Dá vontade de chorar
Ela também vive a sofrer
Sem que eu possa à consolar


Parece que a história desse amor se acabou
pra longe foi embora
pela porteira passou
Só restou triste lembrança
que na porteira deixou.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Velhos Boêmios

Você se lembra companheiro do passado
Dos bons tempos que passou-se tão depressa
A boêmia os cabarés, as madrugadas
as noites lindas o luar e as serestas.


Você recorda daquelas caboclas lindas
que seus amores para nois oferecia
nois só pensava na bebida e cabarés
A nossa vida era viver na boêmia.


Hoje olho no espelho e fico triste
de ver meus cabelos já branquinhos
minha tristeza é tão grande companheiro
Viver no mundo sem amor e sem carinho.


Hoje passo nesta rua com amargura
de ver os cabarés que frenquentava.
Fiquei pobre, velho, sem dinheiro
E as mulheres de mim só fazem gargalhada.


Eu te despeço companheiro com tristeza
vamos vagando por este mundo assim
Hoje somos uns boêmios abandonados
e recordando esperamos nosso fim.

Os dois amores

História de dois amores
comigo está acontecendo
por causa de dois amor
no mundo vivo sofrendo
E agora a casa caiu
um amor estou perdendo.


Conciliar duas mulheres

é dificil de acontecer
se uma está feliz
a outra fica a sofrer
E o coração de quem ama
no fundo fica a doer


Parece que é destino

me envolver deste jeito
as mulheres admiro
sempre com muito respeito
Mas se aparecer pra mim 
na verdade eu não enjeito


Agora vou falar a verdade

Tenho que afirmar
a mulher que sempre amei 
junto comigo está,
quero viver feliz com ela 
até Deus vir me buscar!

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Rancho Triste

Caboclo entre neste ranchinho,
Sente neste banquinho
e escute o que eu vou te contar

Isso já faz muitos anos
Que eu sofri um desengano
e vim para nesse lugar

Eu morava num povoado
Há muitos anos passado
Até agora ainda me lembro
Daquela cabocla linda
por nome de Rosalinda
Que deixo eu sofrendo

Vou lhe contar toda história
Que não me saí da memória
Porque sou triste assim
Está tal de Rosalinda
era bela era minha
nosso lar era um jardim

Numa véspera de natal
que nois ia festejá
cinco anos de casado
Eu voltava da cidade
trazendo as novidades
Pra ela eu tinha comprado

Quando na casa cheguei
Rosalinda não encontrei
Fiquei enlouquecido
Chorando igual um menino
eu fui ver lá no vizinho
o que tinha acontecido
ninguem sabia de nada
voltei outra vez para casa
Mas não estava conformado

Por tudo eu procurei
só uma carta encontrei
que ela tinha deixado.
Quando li o que estava escrito
dei um tamanho grito
inté perdi o juízo
ela tinha me deixado,
esquecendo o seu jurado
com outro tinha fugido

Então acabou minha alegria
onde com ela eu vivia.
Me mudei pra esse lugar
Aqui eu vivo sozinho
só escuto os passárinhos
na alvorada canta.

Essa é a história de um caboclo
que sofreu um grande desgosto
e agora leva a vida a penar
vivo longe dos amigos
neste rancho escondido
pra ninguem me ver chorar

A minha história se encerra
Se você for pra minha terra
não conte que vivo aqui
quero viver isolado
dos amigos do passado
que a tempos me despedi.